segunda-feira, 8 de junho de 2009

Dicas de Gestão Ambiental - Justiça Federal

Locais para trocas em Porto Alegre

Fonte: André Miani
Por: Teresa, da Rede Estadual de Trocas Solidárias RS

Clube de Trocas Zona Norte
Local: C E P R I M A - Rua Camoati, esquina São Nicolau - bairro Santa Maria Goreti - Zona Norte.
Próximo a Igreja Maria Goretti, nos fundos do Esporte Clube São José.
zonanortetroca@yahoo.com.br
anarets@gmail.com
– (51) 9112.6768
naidamachadopoa@hotmail.com
- (51) 9213.2525
As feiras de trocas acontecem no primeiro e no terceiro de sábado de cada mês.

Escambo
Local: Feira Ecológica da Colmeia, na Av. Getúlio Vargas
elenmaribel@yahoo.com
As feiras de trocas acontecem todos os sábados, até 14h

Rubi - Rubem Berta
Local: Feira do Rubi, no Conjunto Residencial Rubem Berta
Paulinho, Presidente da Associação dos Moradores do Conjunto Residencial Rubem Berta
As Feiras do Rubi acontecem todos os sábados

Clube de Trocas da Extrema Zona Sul
Dr. Carlos Flores, 35 - CTG Piquete da Amizade - Belém Novo
maryan@pop.com.br

Dicas Diversas

Evite a indústria dos descartáveis: prefira o coador de pano, os alimentos fora das bandejas de isopor, o copo de vidro, o guardanapo de pano, enfim, todo produto que se use, lave e use novamente, em vez de jogar fora. Assim, você economiza os recursos da natureza e diminui a quantidade de lixo, um dos grandes problemas do nosso tempo;

Não "varra" nada com água, e sim com uma vassoura;

Quando for molhar os vasos de plantas, coloque um prato embaixo para apanhar a água em excesso, e utilize essa água para molhar outras plantas;

Quando trocar a água de seus animais de estimação, use a antiga para molhar as plantas;

Cerca de 75% da água que consumimos em casa são gastos no banheiro. 32% do consumo doméstico de água vêm dos chuveiros: um banho de chuveiro gasta cerca de 20 litros de água por minuto. Por amor à vida do planeta, deixe a torneira aberta somente para
se molhar e retirar o sabonete do corpo.

Com a torneira aberta, são desperdiçados de 50 a 80 litros de água enquanto se escova os dentes, ou se faz a barba. Abra a torneira somente quando for necessário. Uma torneira aberta deixa correr de 12 a 20 litros de água por minuto. Depende de você não desperdiçá-los.

Para lavar o carro com uma mangueira permanentemente aberta, mais de 600 litros de água são gastos!

Se puder, recolha a água da chuva em baldes e a utilize para diferentes fins. Em nossas cidades cimentadas, sem a terra para absorvê-la, a água da chuva termina nos bueiros, misturada aos esgotos. É um presente do céu, desperdiçado.

Regue suas plantas de manhã cedo. Durante o dia, a evaporação da água é bem maior e, à noite, aumenta o risco de proliferação de fungos;

Plantas nativas consomem 54% menos água, são mais saudáveis e não esgotam o solo;

Afofar a terra freqüentemente melhora a drenagem, diminui a quantidade de água por rega e afasta os insetos que se alimentam das raízes;

Não utilize pesticidas e, principalmente, não os jogue pelo ralo ou no solo. Eles vão contaminar o sistema de esgotos e contribuir para a poluição das águas;

Se tiver de usar detergente (existem várias soluções alternativas eficientes e não poluidoras), utilize quantidades mínimas e se certifique de que é biodegradável;

Manuseie cuidadosamente os restos de tinta e procure se desfazer deles de maneira racional, dando, por exemplo, para alguém que precise. Lave os pincéis na pia, para que a tinta seja levada a uma estação de tratamento de água. Na terra, a tinta infiltra-se e alcança
o subsolo, contaminando o lençol freático. Três litros de solvente, por exemplo, podem contaminar 60 milhões de litros de água subterrânea;

Racionalize o uso de pilhas e as encaminhe às caixas coletoras específicas: elas contaminam fortemente a água e o solo, com mercúrio e cádmio, e a atmosfera, com vapores tóxicos;

Não troque o óleo do carro na rua, ou em oficinas em que não conheça o destino dado a ele. Óleo jogado no chão pode se infiltrar no solo e contaminar mananciais. Uma lata de um litro de óleo para motor é capaz de poluir um milhão de litros de água potável. Jogar óleo no esgoto (ou na rua, onde acabará chegando ao esgoto) é o mesmo que despejá-lo diretamente num rio, ou lago. E apenas meio litro de óleo é suficiente para gerar uma mancha venenosa de milhares de metros quadrados;

Os desinfetantes sanitários, coloridos e perfumados, são levados pelo sistema de esgotos e acabam poluindo rios, lagos e mares.

Soluções Alternativas para Limpeza

Quando pensar em limpar a casa, pense também na saúde do seu corpo e do planeta, escolhendo produtos simples e naturais, que não aumentem ainda mais a poluição existente. Através de materiais mais simples e naturais, podemos limpar não somente nossa casa, mas também ajudar a limpar o planeta.

Limpar Tudo: Solução de 4 colheres de sopa de bicarbonato de sódio em um litro de água morna. Adicione uma colher de sopa de vinagre branco, ou suco de limão, para dissolver a gordura.


Desentupir pia: Jogue no ralo um punhado de bicarbonato de sódio, algumas colheres de vinagre branco e água fervente.

Limpar vidro: Passe uma solução com água e vinagre, e depois use jornal para dar brilho.

Desodorizante de ambiente: 4 colheres de sopa de vinagre num pratinho colocado sob um móvel. As plantas também funcionam como ótimos purificadores do ar.

Para encerar: Misturar uma parte de óleo vegetal, como a linhaça, com outra parte de suco de limão ou vinagre, e aplique com uma flanela.

Para lustrar móveis: Fazer uma solução de uma parte de suco de limão e duas partes de óleo vegetal. Dê brilho com uma flanela.

Desinfetante sanitário: Misturar bicarbonato de sódio com vinagre.

Adubo natural: Um verdadeiro adubo para as plantas pode ser obtido com substâncias normalmente desprezadas e desperdiçadas. A água que cozinha as batatas (sem sal e fria), a água da lavagem do arroz, os restos de chá preto, borra do café – tudo isso funciona como um excelente adubo. Da mesma maneira, as cascas de batata e de cenoura podem ser colocadas diretamente nos vasos para ajudar o desenvolvimento das plantas.

Pesticida natural: Ferver folhas de ruibarbo, durante meia hora, em quatro litros de água. Acrescentar uma colher de chá de sabão de coco, para a mistura aderir às folhas e expulsar os pulgões.

Tira ruído : Se a porta estiver rangendo, faça uma mistura de raspa de grafite (ponta de lápis) e algumas gotas de óleo de cozinha. Coloque aos poucos nas dobradiças, fazendo um movimento de abrir e fechar a porta, para que a mistura penetre bem nas dobradiças.

Tira manchas: Manchas de gordura são retiradas com uma mistura de água quente com sabão e umas gotas de detergente (de preferência, biodegradável). Lavar e, se restar algum vestígio, polvilhar talco e deixar por algumas horas; esfregar um pedaço de cebola também resolve. Manchas de frutas e doces desaparecem com álcool ou vinagre branco, e manchas de tinta de escrever devem ser lavadas com leite. Na falta do leite, também pode ser usado um punhado de sal umedecido com limão e colocado sobre a mancha, lavando-se em seguida. Mancha de café desaparece esfregando imediatamente, e com paciência, uma pedrinha de gelo até que a mancha suma.

Espantar moscas e mosquitos: Folhas de louro, eucalipto e manjericão, maceradas em água ou espalhadas pelo ambiente.

Evitar traças: Usar cânfora, em vez de naftalina. É tão eficiente e menos tóxica.

Afastar pulgas: Lavar os animais de estimação com água e sabonete (de preferência, feito com óleo de neem, que possui uma ação repelente sem ser tóxica). Enxugar. Aplicar a seguinte solução para manter as pulgas à distância: 2 colheres de sopa de alecrim fervidas em um litro de água. Espalhar também pela casa folhas de erva-de-Santa-Maria e poejo.

Afastar os parasitas das plantas: Colocar no liquidificador 3 cebolas, 1 cabeça de alho, 2 pimentas-malagueta e 1 colher de sabão em barra. Bater com meio litro de água e espalhar esta mistura nas plantas. Pode-se também colocar alguns dentes de alho em um pouco de água (se possível, de chuva) e deixar impregnar por cerca de dez dias. Usar, então, em um spray, para pulverizar as plantas.

Pasta de limpeza: Em vez de desperdiçar os restos de sabão (de preferência, biodegradável), reaproveite-os em uma excelente pasta de limpeza. Basta deixar os restos de sabão de molho em um pouco de água (o necessário para formar uma pasta) e, depois, misturar uma colher de vinagre e duas colheres de açúcar. Está pronta sua pasta de limpeza!

Tira umidade: Coloque um recipiente com pedaços de carvão no fundo dos armários, ou então pendure pedaços de giz. Sempre com o cuidado de não sujar as roupas.

Fórmula mágica: A velha combinação de água quente e sabão (de preferência, biodegradável) continua sendo o melhor detergente. Ela limpa pisos de cerâmica, ladrilhos e azulejos, tira manchas de parede e a gordura das superfícies. E, melhor ainda, não ajuda a poluir a Terra.

Pão Brasileiro

600g de farinha de trigo branca
250g de moranga cabotiá
4 inhames (cultivados) pequenos
100g de nozes pecan picadas

2 colheres de sopa de margarina culinária
1 colher de sopa de manteiga
óleo de arroz
1 1/2 colher de sopa de sal
1 colher de chá de açúcar cristal
1 colher de sopa de fermento biológico seco (+ 1 colher de chá para o poolish)

água


Preparando o fermento (poolish)

Separe 150g da farinha de trigo,
acrescente 1/2 xícara de água,
1 colher de chá de açúcar cristal e
1 colher de chá de fermento biológico fresco

Mexa bem. Deve ficar com uma consistência mais mole do que a do pão para sovar.
Deixe essa mistura descansar por, pelo menos, 1 hora.
Enquanto isso, prepare o restante.


Preparando o toque brasileiro

Descasque, tire as sementes e corte em pedaços a moranga cabotíá. Descasque o inhame. Coloque ambos em uma panela de pressão e leve ao fogo. Passados cerca de 15 minutos da fervura, desligue. Tomando cuidado para tirar toda a pressão da panela, abra-a e retire a moranga. Acenda novamente o fogo para cozinhar um pouco mais do inhame, até que ele esteja mole.

Preparando o pão

Em uma bacia, despeje o restante da farinha de trigo e o fermento. Coloque as 3 colheres de óleo de arroz e misture.

Esquente água (cerca de 3 xícaras) até quase a fervura.
Despeje-a em uma vasilha, que já deve conter:
1 colher de sopa de manteiga,
1 1/2 colher de sopa de sal
a moranga, já amassada
o inhame, já amassado.
Mexa bem até que o sal e a manteiga estejam completamente dissolvidos e todos os ingredientes incorporados (não ficará uma mistura homogênea ainda).

Se já passou 1 hora do poolish, despeje-o na mistura seca e mexa para que fique incorporado à farinha. Despeje a mistura líquida e comece o processo de misturar, amassar e sovar. A massa deve ficar uniforme, lisa e macia e não deve grudar na mão, ao sovar. Caso isso aconteça, acrescente um pouco de farinha de trigo. Caso fique muito seca, antes ainda de misturar completamente os ingredientes, acrescente água. Passe a sovar energicamente, quando a mistura atingir esse ponto ideal.

Da mistura à sova completa, podem se passar cerca de 10 minutos.

Deixe a massa descansar sobre um pouco de farinha. Faça uma cruz, com uma faca sobre ela e despeje um pouco de óleo. Cubra-a com um pano de prato úmido e deixe descansar por cerca de 40 minutos. Deve quase dobrar de tamanho. Sove novamente, separando, dessa vez, em três pães médios. Para isso, transforme cada porção de massa em um filão, amasse-o com a mão e despeje 1/3 das nozes no centro, ao longo do filão. Enrole-a e coloque na forma. Deixe descansar por mais 30 minutos e leve ao forno, com fogo alto por cerca de 30 minutos e baixo por mais 15 minutos, aproximadamente (ou até que os pães adquiram coloração levemente mais escura e formem casca).

Retire, deixe esfriar sobre uma grelha e sirva com manteiga, requeijão, goiabada ou mesmo puro.

Postos de coleta de embalagens tetrapak para reciclagem

Associação de Reciclagem Ecológica da Vila dos Papeleiros
Rua Paraíba, 117
Floresta
Porto Alegre - RS
(51) 3264-4784

Associação de Reciclagem Ecológica Rubem Berta
Estrada Antônio Severino, 1317
Rubem Berta
Porto Alegre - RS
(51) 3366-9522

Associação de Trabalhadores Urbanos pela Ação Ecológica
Estrada João Antônio Silveira, 3240
Restinga
Porto Alegre - RS

Associação dos Recicladores de Resíduos da Zona Norte
Rua Sérgio Jungblut Dieterich,
São João
Porto Alegre - RS
(51) 3371-3259

Associação dos Recicladores do Loteamento Cavalhada
Avenida José Lutzemberger,
Anchieta
Porto Alegre - RS
(51) 8157-6579

Boa Ventura Comércio de Sucatas
Rua Jerolomo Minuzo, 363
Vila Nova
Porto Alegre - RS
(51) 3246-1621

Centro de Educação Ambiental
Avenida Joaquim Porto Villanova, 143
Jardim do Salso
Porto Alegre - RS
(51) 3381-4759

De Conto Comércio de Sucatas
Rua Santo Alfredo, 83
São José
Porto Alegre - RS
(51) 3384-4721

Embapel
Rua Sílvio Silveira Soares, 2367
Camaquã
Porto Alegre - RS
(51) 3249-3469

Ferro Velho
Rua Almirante Barroso, 102
Floresta
Porto Alegre - RS

JM Comércio de Materiais Recicláveis
Rua Comandai, 340
Cristal
Porto Alegre - RS
(51) 3241-9096

José Linhares de Oliveira
Estrada Cristiano Kraemer, 1110
Vila Nova
Porto Alegre - RS

Profetas da Ecologia
Rua Voluntários da Pátria, 4201
Floresta
Porto Alegre - RS

Reciclagem Partenon
Rua Tenente Alpoin, 214
Partenon
Porto Alegre - RS
(51) 3336-4866

Santíssima Trindade
Avenida Dique, 512
Sarandi
Porto Alegre - RS

UT - Ilha dos Marinheiros
Rua Nossa Senhora Aparecida, 25
Arquipélago
Porto Alegre - RS

UT Arevipa
Rua Voluntários da Pátria, 2552
Floresta
Porto Alegre - RS

sexta-feira, 5 de junho de 2009

Guia de boas práticas para o consumo sustentável

Fonte: Ministério do Meio Ambiente
Por: Secretaria de Políticas para o Desenvolvimento Sus

A imensidão do Brasil fez, e ainda faz, muita gente pensar que todos os recursos naturais do nosso País são inesgotáveis. Engano. Um grande engano. Se não abrirmos os olhos e ficarmos bem atentos as nossas atitudes, poderemos sofrer graves prejuízos e ainda comprometer a sobrevivência das gerações futuras.
Não é à toa que muita gente – técnicos, especialistas, estudiosos e governos de todas as partes do mundo – está preocupada com o futuro do nosso Planeta. O Ministério do Meio Ambiente - Secretaria de Políticas para o Desenvolvimento Sustentável - e o Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (IDEC) colocam o assunto em discussão e dão as dicas para que todos possam iniciar a mudança.
Talvez você já tenha ouvido falar de Consumo Sustentável. Mas, se você não sabe o que isso significa, vamos lá: Consumo Sustentável quer dizer saber usar os recursos naturais para satisfazer as nossas necessidades, sem comprometer as necessidades e aspirações das gerações futuras. Ou seja, vale aquele velho jargão popular: saber usar para nunca faltar. E isso não exige um grande esforço, somente mais atenção com o que está ao nosso redor, no nosso ambiente. Basta fazermos uma pequena reflexão sobre como agimos.

Normalmente, não nos preocupamos com a quantidade de água que utilizamos ao escovar os dentes, quando tomamos banho ou no momento de lavar a louça e o nosso carro. Por absoluta desatenção, ao sairmos de um cômodo não apagamos a luz, ou vamos acendendo todas as lâmpadas, deixando para trás um rastro luminoso. Nem nos tocamos em relação ao consumo de papel, seja em casa ou no escritório estamos sempre desperdiçando papel. Misturamos o lixo doméstico, quando seria muito simples separar os restos de comida do papel, da lata, do vidro, do plástico. No ato da compra, pense! Não leve para casa alimentos em excesso nem faça comida em demasia para depois ter que jogar fora. Resto de alimento é coisa séria. Milhares de pessoas carecem, diariamente, de um prato de comida.Não nos damos conta de que os nossos desperdícios têm impacto no nosso bolso. E, mais grave ainda, nunca paramos para pensar que este comportamento displicente vai acarretar sérias e graves dificuldades para os nossos descendentes. Eles vão ressentir-se da falta dos recursos naturais.Ao mesmo tempo em que estaremos reduzindo ou eliminando o desperdício, vamos economizar muito dinheiro. Quem sabe, não conseguiremos até melhorar a nossa renda mensal, se fizermos pequenas mudanças nas nossas atitudes? Se você acha que é muito trabalhoso, então, preste atenção nessas informações abaixo e perceba o risco que estamos correndo.